Esperança da Costa procedeu à abertura da 25ª Sessão do Conselho Nacional da Família, que se realiza em Luanda, sob o lema “Investir nas Famílias e no Alcance das Metas dos objectivos de Desenvolvimento Sustentável”.-
A Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, afirmou, esta quarta-feira, [15.05.2024] que a família é, sem dúvida, a instituição mais importante de qualquer sociedade, e o primeiro espaço de socialização onde se aprende a conviver, a respeitar regras e a desenvolver sentimentos, afecto, amor ao próximo e respeito pelos direitos de outrem.
Esperança da Costa falava na abertura da 25ª Sessão do Conselho Nacional da Família (CNF), que se realiza em Luanda, e que conta com a participação da Presidente da Organização Mundial da Família, Deisi Noeli Kusztra.
Durante a sua intervenção, no evento que decorre sob o lema “Investir nas Famílias e no Alcance das Metas dos objectivos de Desenvolvimento Sustentável”, a Vice-Presidente da República afirmou que a 25a Sessão do CNF reflecte a urgente necessidade de se envidarem esforços concertados para que a família continue a ser o “presente e o futuro das nossas sociedades, enquanto núcleo central para o alcance e preservação da paz, da harmonia, da responsabilidade, da solidariedade e da sustentabilidade.
Na ocasião, enfatizou o facto de o Executivo Angolano, em alinhamento com a Agenda 2030 das Nações Unidas e a Agenda África 2063, “África que nós Queremos”, identificou o Programa de Acção Social e Valorização da Família e realiza a 25ª Sessão do Conselho Nacional, com o fim de reflectir sobre os problemas que afectam as famílias, recolher contribuições para o realinhamento das políticas públicas e programas adequados, visando a harmonia e o fortalecimento da coesão familiar e dos valores morais, cívicos, culturais e patrióticos.
A reunião, sublinhou, ocorre numa altura em que várias externalidades negativas impactam de forma atroz a estabilidade familiar, como as tensões geopolíticas globais, os conflitos em África, as guerras na Europa, no Médio Oriente, bem como os eventos extremos resultantes das alterações climáticas.
Estes eventos, sublinhou, produzem efeitos em cascata alarmantes para uma economia mundial já debilitada pelos efeitos da COVID-19, o que obriga o Executivo a rever as estratégias de modo a garantir a segurança alimentar e a redução da pobreza. “Como se pode depreender, os conflitos exercem uma pressão ascendente sobre a vida, a saúde, a paz e segurança, a educação, a habitação, numa só palavra sobre o bem-estar das pessoas e das famílias”, afirmou Esperança da Costa.